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A morte do jovem Conrado

Dia 01/12/2013, manhã de domingo, um jovem caminha às 05 horas, 31 minutos e 10 segundos pela conhecida avenida Chile, ao lado da igreja catedral metropolitana, centro da cidade do Rio de Janeiro. Desapercebidamente ele manipula seu telefone celular “ iphone ” , não se apercebendo de que um homem mau já o espreita entre os pequenos raios de sol que brotam naquela madrugada. A vítima caminha em direção ao conhecido largo da carioca, onde pretende pegar um ônibus para sua residência que se localiza no bairro de realengo, concomitantemente o criminoso se desloca acompanhando aquele jovem até que no horário exato de 05 horas, 32 minutos e 37 segundos, ou seja, 1 minuto e 27 segundos depois aquele criminoso frio e covarde ataca a sua presa e num lance rápido subtrai o seu telefone celular iphone com uma mão e com a outra desfere um certeiro golpe com uma faca de cozinha no peito da vítima que num lance de defesa tentava reaver o seu aparelho. Imediatamente o criminoso foge em desabalada carreira e em sentido contrario o jovem Conrado, já ferido, caminha cambaleante alguns passos para trás e cai no meio daquela avenida já morto. Na equipe da Divisão de Homicídios, no INQ. 1503/2013, rumamos para o local onde diante daquela tragédia, conseguíamos a declaração de uma testemunha, morador de rua, que nominava um suspeito para o crime e em seguimento iniciávamos as primeiras investigações verificado os prédios daquela artéria que dispunham de câmeras de monitoramento, sendo que nas primeiras imagens coletadas, conforme figuras abaixo, ficava demonstrada toda a ação desde o seu inicio até o ataque final com a conseqüente fuga do criminoso rumo ao pátio da igreja Catedral metropolitana do Rio de janeiro. Através das imagens confirmávamos a participação do suspeito que já havia praticado outros crimes, inclusive, em um deles fora preso em flagrante delito, no mesmo local, no dia 27/10/2012, por roubar um homem, usando uma faca como arma, sendo condenado a 05 anos e 04 meses de prisão, porém surpreendentemente, 06 meses depois gozava de um benefício de ficar em liberdade usando uma tornozeleira de monitoramento, fato que jamais evitaria o ato praticado. Numa medida cautelar a sua prisão era decretada e também na madrugada de domingo, dia 29/12/2013, ele era preso pelas forças policiais quando perambulava pelas ruas do centro do Rio de Janeiro, ou seja 28 dias após cometer o violento crime. Diante das evidências colhidas, o criminoso que é usuário de “crack” e tuberculoso , admitia o ato praticado e confrontado pelo pai do jovem vitimado, não conseguia explicar o mau causado com a sua ação que deixou uma família órfão de seu filho no afã da juventude. O réu no momento se encontra à disposição da Justiça Terrena por infração ao art. 157 parágrafo 3º do CP, com pena cominada de 20 à 30 anos de reclusão, no processo criminal nº0415600-37.2013.8.19.0001. Tendo sido condenado pela 42ª Vara Criminal da capital, à penas de 20 (Vinte) anos de reclusão e 10 (dez) dias multa, em regime inicial fechado.




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