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Filho mata mãe e esconde seu corpo na cisterna

Manhã de Domingo, dia 30/03/2014, a Divisão de Homicídios da Capital era acionada para comparecer a um local de crime, onde numa residência o corpo de uma senhora em total estado de putrefação havia sido encontrado no interior de uma cisterna. Na viatura saturno 63, comparecíamos ao local onde dávamos inicio ao INQ. 00432/2014, sendo isolada toda área, realizado todos os exames periciais , sendo colhidas as primeiras declarações de policiais, vizinhos e familiares. As oitivas iniciais demonstravam que o proprietário do imóvel era o principal suspeito pois ele vivera em companhia da vítima, por um período de 02 anos, sendo que após haviam se separado por brigas e incompatibilidade, tendo a mulher invocado a Lei Maria da Penha, para afastar o proprietário/companheiro do convívio do lar, nunca mais tendo saído da casa onde vivia em companhia de um filho. Diligências demonstravam que haviam registros de ocorrência contra o investigado que demonstrava à todo tempo desejar retirar a vítima do local, porém alguns detalhes intrigantes também traziam o único filho que vivia em companhia da mulher para ser investigado, visto que vizinhos relatavam que dias antes do carnaval ouviram gritos, brigas e barulho no imóvel que se encontrava totalmente em desalinho, sem sinais de arrombamento tendo ele viajado dias após para passar o carnaval numa região de praia, tendo posteriormente efetuado registro em Delegacia Policial do pseudo desaparecimento de sua mãe. Ainda surgia comprovação de conversação no Facebook, onde o filho da vítima enviara mensagens a um irmão residente no exterior, pedindo valores para custear o sepultamento de sua mãe que ainda se encontrava na condição de desaparecida. A situação do jovem ficava pior, visto que ele desaparecera do local, ficando em local incerto e não sabido, fatos que motivavam a decretação de sua prisão temporária no processo nº 0111759-73.2014.8.19.0001, sendo que horas depois ele era localizado numa diligência que monitorava sua namorada. No primeiro contato que tivemos com o investigado ficava patente a sua condição psicológica que não conseguia explicar todos os atos praticados, sendo que momentos depois ele em choro convulsivo narrava toda a sequencia criminosa que o levara diante da vida difícil que vivia em companhia de sua mãe que era viciada em drogas, a cometer o crime; ocultar o cadáver; relatar a morte de sua mãe e efetuar um falso registro de desaparecimento. Finalizada ali mais uma violência social que demonstrava a falência da família, dos princípios éticos, morais e espirituais.




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