Noite de 26 de maio de 2013, aproximadamente 19:00 horas, um veículo Imp-Hyundai Tucson, cor preta, é encontrado abandonado por Policiais Militares, na Estrada São Pedro de Alcantara (embaixo do viaduto da Vila Militar-bairro Magalhães de Bastos), contendo no seu interior o cadáver de um homem morto à tiros. Imediatamente , na equipe de Homicídios comparecíamos ao local onde a investigação inicial do INQ. 00726/13 e a Pericia Criminal constatava que o crime ocorrera em outro local sendo a vítima colocada no interior do veículo que ali fora abandonado. Exames efetuados pela papiloscopia coletava um fragmento de digital que identificava um jovem menor de idade oriundo de uma comunidade/favela denominada “Minha Deusa” no bairro de Realengo. Dias depois o cadáver era identificado por familiares que narravam que a vítima era morador da mesma comunidade e que em vida nunca concordara com a existência do tráfico de drogas local que era comandado com mão de ferro pelo traficante “Bruno Capeta”. As informações ainda davam conta de que no momento do crime a vítima que fora atingida por vários tiros de fuzil à queima roupa estava na comunidade “Minha Deusa” acompanhado de sua namorada, que assistira o crime e tivera o cano de uma arma colocada dentro de sua boca, momento em que teria se urinado toda e recebido à ordem de correr quando teria invadido barracos locais e somente por interferência de moradores não teria sido morta, tendo sido levada pela madrugada para local incerto e não sabido. Em seguimento conseguíamos localizar a vítima sobrevivente, escondida na casa de familiares, que em desespero confirmava toda ação violenta, covarde e criminosa praticada por “Bruno Capeta”, que após ordenara a seus asseclas que o corpo da vítima fosse colocado no interior do veículo Imp-Hyundai Tucson, cor preta, e desovado na Estrada São Pedro de Alcantara. Derradeiramente era efetuado auto de reconhecimento de fotografia do traficante/criminoso “Bruno Capeta”, que possui uma vasta folha penal com várias condenações que não evitaram que permanecesse preso, pois algum defensor dos direitos dos criminosos o havia colocado em liberdade condicional. Com base na investigação, a Justiça novamente decretava a sua prisão preventiva e numa operação Policial ousada, mapeada e programada, invadíamos àquela comunidade/favela ainda pela madrugada de uma terça-feira chuvosa, quando conseguíamos deter aquele homem mau sem disparar um único tiro, tendo ainda sido apreendido o fuzil com o qual o criminoso se defendia e o qual usara para matar a vítima. Na ação policial ainda foi detido o vigia do tráfico que monitorava a ação na favela, mas que não teve tempo de avisar ao facínora da chegada de policiais. O traficante/Homicida Bruno Capeta , no momento novamente está a disposição da Justiça, no processo nº0229181-06.2013.8.19.0001 e esperamos que tão cedo não volte a ameaçar a sociedade civilizada.A 23ª Vara Criminal, condenou o réu, pelo porte de arma restrita a pena de 04 anos de reclusão. O 1° Tribunal do Juri da Comarca da Capital, condenou o réu a pena de 25 anos de prisão pela prática do crime de Homicídio.
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